sexta-feira, 4 de maio de 2007

"Cotidiando..."

Bom dia.
Sim, bom dia. Creio que hoje seja a primeira vez que escrevo sem sser na madrugada. Acontece que ontem a noite trabalhei muito, fiz umas apresentações e cheguei cansadão em casa. E é justamente disso que vou falar hoje, sobre a vida corrida das pessoas.

Dias atrás, como de costume, fui para o centro numa boa, passei e comprei uma pipoca de 1 real, comecei a andar, e, comendo a minha pipoca e ouvindo Lenine no mp3, pude perceber como as pessoas estão, e como Poços de Caldas está pegando um ritmo de cidade grande (170 mil habitantes, não é grande). Eu parei em frente ao Banco Bradesco, e fiquei sentado comendo a minha pipoca, e as pessoas passavamcorrendo, umas olhando relógio, outras falando no celular, e entravam no banco com maletas, e saiam de novo, e já entravam no Banco Real que é em frente... E outras pessoas, passavam de carro, e xingavam o trânsito...era aquilo, uma muvuca!
Tudo bem, deu seis horas da tarde, lá estava eu...na praça, com um amigo, fumando um cigarro e resolvemos ir embora. Na Avenida, o que vimos? Mais correria, e todo mundo voltando pra casa, no desespero, depois de um dia de trabalho, outras pessoas correndo pra ir estudar, e outras querendo fazer num sei o que lá mais...e ai eu pergunto... Pra onde foi o dia? Cadê o lazer das pessoas? Será que está no trabalho? Será que o entretenimento das pessoas, está no trabalho?
E com isso, o que acontece? Falta tempo para a cultura, para diversão, para o lazer... e as pessoas cansadas, fazem da novela das 8, e do Jornal Nacional, o seu ponto de entretenimento e informação. (LINDO ISSO, né?...pqp)


Bom, dentro do mesmo assunto, mas com visão diferente mora a minha indignação. Vi um sujeito, de paletó e gravata, tranquilo tomando seu café...equanto isso, o caminhão de lixo passa, o cara desce, todo sujo e pega o lixo, correndo...e já sai atrás de mais lixos.
Ai, eu me pergunto:
É justo que um receba 10 mil para tomar café enquanto o outro receba R$ 350,00 para deixar a nossa cidade limpa?

É justo que um sobrenome mande na nossa cidade? É justo? E que por esse sobrenome, pessoas se sujeitem a trabalhar duro, as vezes, 10 horas por dia para pagar o ônibus.
Não é, né?

Bom, é isso ai!"


Beijos a todos...
Agora, perdi o gás da escrita.

2 comentários:

Priscilla Andrade disse...

Às vezes penso
Que podemos ser iguais

Andar Lado a Lado
E conquistar a Paz

Mas na realidade
Tudo é diferente

O Belo e o Feio
Não se misturam
Simplesmente

Tudo acontece
Tudo se faz

Fechamos os olhos
Para esconder
O que o outro Faz

Às vezes nós sorrimos
Às vezes nós choramos

E que fazemos parte
De um Mundo Desigual

Unknown disse...

concordo!!